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No silêncio de minhas noites. A ausência do som de uma televisão ligada deixou de ser incômodo e passou a ser dia a dia. A casa volta a ser o que lhe é de origem, o refúgio para o descanso do corpo e da mente.

Acordo pelas manhãs frescas desse verão com a cortina semi aberta. Levanto e vou ao café. Eu o preparo. Ao finalizar, lavo a louça. Escovo os dentes para sair de casa e antes de dormir. Limpo o chão periodicamente. Aos sábados, é a vez da casa inteira.

As meninas, nossas felinas, passam a noite pulando felizes pelos cômodos que lhe são permitido transitar.  Estão felizes com o silêncio. Os vizinhos quase não fazem barulho. E, de onde estou, não escuto aparelhos eletrônicos.

Estamos felizes assim. Com café, livros, um sofá aconchegante e sem novela.