Distante

Estou tentando equilibrar.
Um estado, pouco afável e tão menos nutrido pelas adversidades dos dias. Hora quente, em outros muito frios. Muitas vezes a voz aperta. Não tem muito o que prever. Certas linhas já estão traçadas.
O fato é que me demoro em demasia em tópicos e linhas que não me pertencem, me apertam e prejudicam a visão das coisas. Uma ânsia que corrompe. Me atenho, então, aos papeis, espalhados por todos os lados. Grudados na parede, no computador. Pedacinhos em cima do teclado. E descubro-me em outro caminho.

É como o rastro de formigas na lata de lixo. Do nada para lugar algum.